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ARTIGOS CIENTÍFICOS 2017

Autor (es): 

CAYRES, Domitila Costa.

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Título:

Ativismo institucional e interações Estado-movimentos sociais.

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Revista/ Editora:

REVISTA BRASILEIRA DE INFORMAÇÃO BIBLIOGRÁFICA EM CIÊNCIAS SOCIAIS - BIB, v. 82, p. 81-104, 2017.

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Resumo:

Este artigo aborda as interações Estado-movimentos sociais a partir da ocupação de cargos de confiança no Estado por atores dos movimentos sociais, tomando como marco a chegada do Partido dos Trabalhadores ao Poder Executivo Federal. Para isso, mobiliza o conceito de ativismo institucional como opção conceitual que, aliada às teorias dos movimentos sociais, ajuda a operacionalizar uma das múltiplas formas de conexões existentes entre Estado e movimentos sociais. Assim, sugere cinco dimensões – dimensão do projeto político, partidária, temporal, setorial e dos imperativos no Estado – que ajudam a enquadrar e a iluminar as formas que o ativismo institucional assume nos governos com intensas interpenetrações com os movimentos sociais. Defende, também, a ideia de que mais que o recolhimento de agendas dos movimentos sociais por atores do Estado, o ativismo institucional implica imbricação de projetos políticos que, mediada pelo pertencimento partidário, possibilita a ocupação de cargos na burocracia – sobretudo os temporários de livre nomeação – por ativistas que buscam ativamente imprimir mudanças nas políticas públicas com as quais são comprometidos antes mesmo de sua inserção no Estado.

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Autor (es): 

BORGHI, SULYANA COMÉRIO MARGOTTO; MAINARDES, EMERSON WAGNER; SILVA, ÉRIKA RONQUETI TERRA. 

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Título:

O gap entre as expectativas do serviço esperado pelos alunos e as expectativas dos alunos na visão do corpo docente.

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Revista/ Editora:

Revista Gestão Universitária da América Latina, v. 10, p. 249.

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Resumo:

As Instituições de Ensino Superior (IES) estão cada vez mais interessadas no desenvolvimento de ferramentas que possibilitem avaliar e gerenciar as expectativas dos seus discentes, com o propósito de atraí-los e mantê-los satisfeitos. Este estudo se propôs a investigar o gap entre o que o corpo docente acredita que o aluno espera de um curso e de uma IES e as reais expectativas do aluno ingressante no ensino superior. Para tanto, foi realizada uma pesquisa quantitativa com alunos ingressantes de uma IES por meio da aplicação de um questionário. Para possibilitar a análise do gap, também foram coletadas as percepções do corpo docente da IES por meio de questionário adaptado. Os resultados da investigação demonstraram que o corpo docente acredita que o aluno espera aspectos relacionados à estrutura física, tecnologia, processos internos e recursos necessários na prestação de serviço de ensino. No entanto, o aluno espera uma colocação no mercado de trabalho e sua ascensão na carreira profissional e na vida pessoal. Concluiu-se que identificar a existência do gap possibilitará à IES ajustar seus serviços de maneira mais assertiva, podendo levar os alunos à satisfação.

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Autor (es): 

CARLOS, Euzeneia

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Título:

Cooperação e conflito na relação movimentos sociais e Estado.

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Revista/ Editora:

Revista Política e Sociedade, v. 16, p. 321-350

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Resumo:

O artigo analisa a reconfiguração das relações entre movimentos sociais e Estado no contexto brasileiro pós anos noventa, e os efeitos institucionais na ação coletiva. As interações socioestatais são examinadas através do método comparativo, aplicado a quatro organizações de movimentos sociais da região metropolitana do Espírito Santo, ao longo de três décadas (1980 a 2010), mediante instrumentos metodológicos qualitativos e quantitativos. São eles: Federação das Associações de Moradores da Serra (Fams), Conselho Popular de Vitória (CPV), Centro de Defesa de Direitos Humanos da Serra (CDDH) e Associação Capixaba de Proteção ao Meio Ambiente (Acapema). Contrariando visões dicotômicas da relação sociedade civil e Estado, o estudo identifica uma heterogeneidade de inter-relações em termos de cooperação, conflito e autonomia. A análise estabelece correlações entre os padrões de interação socioestatal e os efeitos institucionais, seja do engajamento em instituições participativas seja das conexões com instituições na gênese do movimento.

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Autor (es): 

ZORZAL, Gabriela; CARLOS, Euzeneia.

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Título:

Audiências públicas do Legislativo estadual: fatores endógenos e exógenos na análise da efetividade da participação.

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Revista/ Editora:

Revista de Sociologia e Política, v. 25, p. 23-46.

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Resumo:

Este artigo trata das audiências públicas da Lei Orçamentária Anual (LOA) realizadas pela Assembleia Legislativa do Espírito Santo, no período de 2007 até 2014. O tema central é a efetividade da participação das audiências, ancorada em duas dimensões: o momento deliberativo e os resultados das audiências para o orçamento. Partimos do pressuposto que, apesar da dificuldade de mensurar efeitos práticos, instituições participativas, tais como as audiências da LOA, atuam para aprofundar a democracia, destinando recursos públicos de acordo com demandas da sociedade civil. O artigo analisa elementos constituintes das audiências (formato institucional, perfil dos legisladores, perfil dos participantes, relação Executivo-Legislativo e as emendas parlamentares) para avaliar a efetividade dessa participação. Utilizamos uma abordagem multimétodo com a combinação de três ferramentas de pesquisa: análise documental (relatórios da LOA, legislações e vídeos das audiências públicas), survey (aplicado aos participantes das audiências de 2014) e entrevista semiestruturada (com os parlamentares que fazem parte da Comissão de Finanças). A análise aponta para a pouca efetividade das audiências a partir da combinação de vários fatores, entre eles a baixa institucionalização, o perfil dos participantes, a influência do poder Executivo no processo a partir de sua relação com os parlamentares e o uso das emendas parlamentares como estratégia eleitoral. O estudo apresenta uma alternativa metodológica para avaliar a efetividade da participação a partir da interação entre os fatores endógenos e exógenos, que inclui a relação Executivo-Legislativo.

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Autor (es): 

CARLOS, Euzeneia; DOWBOR, M. ; ALBUQUERQUE, M. C. .

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Título:

Movimentos sociais e seus efeitos nas políticas públicas: balanço do debate e proposições analíticas.

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Revista/ Editora:

Civitas (Porto Alegre), v. 17, p. 360-378.

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Resumo:

Como estudar os efeitos dos movimentos sociais na produção de políticas públicas? Esta pergunta se mostra relevante, pois no Brasil pós-transição muitos movimentos sociais se engajaram na política institucionalizada com esta finalidade, mas é também desafiadora na medida em que as abordagens teórico-analíticas não oferecem ainda proposições consolidadas e têm privilegiado protestos como a forma de ação de movimentos. O artigo mapeia e discute criticamente os modelos analíticos que se propõem a explicar os efeitos psicológicos dos movimentos sociais, com base na literatura aplicada para este ator coletivo. Diante desses desafios, apresenta proposições sobre a complementaridade entre o modelo de mediação política e a abordagem de polis. Essa última, oferece categorias mais robustas para analisar as dimensões do estado e os processos de constituição mútua entre atores societários e instituições políticas, através do conceito de assento institucional.

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Autor (es): 

GURZA LAVALLE, A. ; CARLOS, Euzeneia ; DOWBOR, M. ; SZWAKO, J. .

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Título:

Movimentos sociais, institucionalização e domínios de agência.

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Revista/ Editora:

Textos para Discussão CEM (Online), v. 19, p. 1-40.

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Autor (es): 

SZWAKO, J. ; DOWBOR, M. ; CARLOS, Euzeneia .

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Título:

Apresentação: Movimentos sociais, sociedade civil e participação.

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Revista/ Editora:

BIB. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, v. 82, p. 5-12.

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Resumo:

O debate brasileiro sobre movimentos sociais, sociedade civil e participação nasceu, em algum momento da década de 1970, sob o signo da redemocratização. Lado a lado com atores civis e suas reivindicações, fosse a partir da universidade ou de outros centros de pesquisa, fosse desde dentro dos partidos, dos núcleos de assessoria sindical e popular ou das organizações não governamentais, a produção de nossas Ciências Sociais sobre as personagens que então entravam em cena atravessou todos os episódios sociopolíticos de envergadura nacional. Foi assim nas greves de 1979, nas Diretas Já!, na Constituinte e na Constituição de 1988, no impeachment de Fernando Collor e, mais recentemente, nos protestos contra a Copa do Mundo, nos ciclos de protesto de 2013 e de 2015, bem como na queda presidencial de Dilma Rousseff. De lá para cá, o debate avançou de várias maneiras – e é no registro desses avanços que se inscreve o número temático movimentos sociais, sociedade civil e participação. 

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