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LIVROS

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Desastre e desgovernança no Rio Doce: atingidos, instituições e ação coletiva

Adrian Gurza Lavalle e Euzeneia Carlos (orgs.)

2022

1. ed. Rio de Janeiro: Garamond. 427p .

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Esta obra mostra como a Fundação Renova (FR), criada e controlada pelas mineradoras, funcionou como agente de desmobilização e desgovernança, excluindo os atingidos de uma representação efetiva e reduzindo drasticamente as reparações. Uma das estratégias da FR foi dividir para reinar, tratando as reparações financeiras de forma individualizada e, assim, isolando os atingidos, desagregando sua organização, consciência e autoestima. Por mais absurdo que pareça, a própria FR foi designada para monitorar seu desempenho. O lobo tomando conta do galinheiro. Os absurdos se somam e se multiplicam: o Conselho Curador da FR, que deveria incluir dois representantes dos atingidos, não os incluiu até hoje! Menos de 20% das ações de reparação foram efetivadas. Em contraste, a FR se dedicou a apagar as responsabilidades das empresas e de invisibilizar as principais demandas dos atingidos. As reações e resistências extrainstitucionais, como o Movimento de Atingidos por Barragens, o Fórum Capixaba de Defesa do Rio Doce e as comunidades indígenas, mantiveram a FR como alvo central, poupando dessa forma as mineradoras em si.

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Prefeitos, vereadores e partidos políticos nas disputadas do OP: uma análise comparativa da adoção, continuidade, interrupção e do fim de uma inovação democrática.

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Luciana Andressa Martins de Souza

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2021

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01. ed. Vitória - ES: Edufes, v. 01. 189p .

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O Orçamento Participativo (OP) é uma das principais inovações democráticas surgidas no mundo ao final do século passado. A partir de Porto Alegre e de cidades governadas pelo Partido dos Trabalhadores no início dos anos 1990, o OP se constituiu em uma das contribuições brasileiras para o aprofundamento da democracia. Uma das principais estudiosas das experiências de OP, Luciana Souza examina com olhar acurado como a participação institucional se articula às disputas políticas locais e às instituições da democracia representativa. Trata-se de algo raro em literatura acadêmica que se proponha a analisar o OP a partir das suas relações com a sociedade civil. Fruto de intensa pesquisa empírica, este livro evidencia as dificuldades de institucionalização do OP em uma realidade política que permanece avessa à efetiva democratização das relações de poder nos municípios. É leitura fundamental para aqueles e aquelas que se dedicam à luta pelo fortalecimento da democracia!

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Movimentos Sociais e Instituições Participativas: Efeitos do Engajamento Institucional no Contexto Pós-transição.

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Euzeneia Carlos

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2020

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2ª. ed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2020. 468p .

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Este livro se debruça sobre um problema novo e difícil de se abordar; problema dos mais instigantes no cenário pós-transição para aqueles interessados no papel da sociedade civil e dos movimentos sociais na democratização do Estado. Graças às escolhas analíticas construídas cuidadosamente ao longo do livro, averiguar os efeitos do protagonismo assumido pelos movimentos sociais nas instituições participativas sobre os padrões de ação coletiva a eles associados antes desse engajamento institucional é, agora, uma tarefa que pode prescindir da oposição mobilização versus institucionalização – inscrita explícita ou implicitamente nas teorias dos movimentos sociais. Assim, o trabalho de Carlos abre um caminho profícuo para a indagação empírica e oferece opções metodológicas à altura do desafio. Sobretudo, os resultados do movimento intelectual do livro são extremamente enriquecedores para a nossa compreensão dos movimentos sociais na pós-transição.

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Filosofia para quê? A importância do pensamento filosófico para reflexões atuais.

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Monnique Greice Malta Cardoso, Sabrina Paradizzo Senna (orgs.).

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2020

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01. ed. Belo Horizonte: Dialética, v. 01. 188p .

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Diante do cenário atual brasileiro no qual a disciplina de Filosofia não é mais obrigatória no currículo da Educação Básica e tendo em vista a maneira como os estudantes, pesquisadores e professores não só de Filosofia, mas das Ciências Humanas, vem sendo menosprezados pelo governo atual, tornou-se (ainda mais) necessário apresentar para que serve então a filosofia e como essa não se separa do cotidiano, de questões políticas ou sociais e, principalmente, da vida. A filosofia, que significa a busca pelo saber, pode nos ser apresentada como uma chave para abrir os portões do pensamento e nos levar a perguntar o não perguntado ou o não respondido, a questionar sem medo e, quem sabe, para trazer às luzes das tantas verdades o que estava escondido na escuridão da caverna. Filósofos são aqueles que auxiliam, como uma parteira, o nascer das ideias, mas que antes que a ideia nasça, que a ficha caia, que a consciência-de-si se apodere do sujeito, esses amigos do saber (os filósofos), de modo provocativo, fomentam o diálogo e promovem reflexões para que o próprio sujeito apreenda a verdade por si mesmo. Aqui apresentamos algumas provocações filosóficas que buscam refutar as teses daqueles que agem contra o pensamento crítico e contra a autonomia dos sujeitos.

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Danos socioambientais no Brasil: riscos e alternativas.

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Marta Zorzal e Silva, Elda Coelho de Azevedo Bussinguer e André Ricardo Valle Vasco Pereira (orgs.).

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2020

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1. ed. Vitória: FDV Publicações, 2020. v. 1. 534p .

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Movimentos Sociais e Institucionalização: Políticas Sociais, Raça e Gênero no Brasil pós-transição.

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Adrian Gurza Lavalle, Euzeneia Carlos, José Szwako e Monika Dowbor (orgs.).

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2019

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1. ed. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2019. v. 1. 411p .

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Com enfoque no período de pós-transição democrática, analisa as relações de mútua constituição entre sociedade civil e Estado, observando diferentes movimentos sociais e organizações de sociedade civil no Brasil e na América Latina, em contextos regionais e federativos. Partindo do referencial teórico de pensadores como Michael Mann, Peter B. Evans e Theda Skocpol, discute a institucionalização de demandas dos movimentos sociais e como o processo afeta a capacidade dessas organizações de impactar as diretrizes governamentais. Utiliza conceitos como “encaixe” e “domínio de agência” para a compreensão dos contextos apresentados, alinhando-se também com o debate sobre questões relacionadas à representatividade dos movimentos negro e indígena e o das mulheres. Com isso, representa uma valiosa contribuição do pensamento político-social brasileiro aos estudos sobre a relação entre sociedade e Estado.

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​Áudio de apresentação do livro 

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O Mundo em Emergência: Relações Internacionais e Direitos Humanos.

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Geórgia Thâmisa Malta Cardoso, Monnique Greice Malta Cardoso e Yuri Miguel Macedo (orgs.).

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2019

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1ª. ed. Porto Seguro: Oyá Editora, v. 01. 78p.

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Discentes e Humanidades: Olhares Multidisciplinares.

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Geórgia Thâmisa Malta Cardoso, Monnique Greice Malta Cardoso e Yuri Miguel Macedo (orgs.).

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2019

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1. ed. Porto Seguro-BA: Oyá, v. 1. 180p.

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Número Temático: Movimentos sociais, sociedade civil e participação.

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José Szwako, Monika Dowbor e Euzeneia Carlos (orgs.).

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2017

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82. ed. São Paulo: Anpocs, 2017. 152p .

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Controle social e política redistributiva no orçamento participativo.

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Euzeneia Carlos

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2015

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1. ed. Vitória: EDUFES, 2015. 221p .

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O livro de Euzeneia Carlos inscreve-se no debate acerca dos dilemas e desafios para a consolidação da democracia na sociedade brasileira e lida, mais especificamente, com o tema da democracia participativa. Baseado em análise comparada das experiências de orçamento participativo de duas cidades da Região Metropolitana da Grande Vitória – Vitória e Serra – busca tratar a relação entre políticas participativas e justiça social na distribuição de bens públicos, no âmbito das políticas públicas e da deliberação sobre prioridades orçamentárias, na intenção de avaliar se o orçamento participativo pode ser considerado uma política de controle social.

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Movimentos sociais e instituições participativas: efeitos do engajamento institucional no contexto pós-transição.

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Euzeneia Carlos

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2015

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1ª. ed. Belo Horizonte: Fino Traço, v.1. 468p .

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Este livro se debruça sobre um problema novo e difícil de se abordar; problema dos mais instigantes no cenário pós-transição para aqueles interessados no papel da sociedade civil e dos movimentos sociais na democratização do Estado. Graças às escolhas analíticas construídas cuidadosamente ao longo do livro, averiguar os efeitos do protagonismo assumido pelos movimentos sociais nas instituições participativas sobre os padrões de ação coletiva a eles associados antes desse engajamento institucional é, agora, uma tarefa que pode prescindir da oposição mobilização versus institucionalização – inscrita explícita ou implicitamente nas teorias dos movimentos sociais. Assim, o trabalho de Carlos abre um caminho profícuo para a indagação empírica e oferece opções metodológicas à altura do desafio. Sobretudo, os resultados do movimento intelectual do livro são extremamente enriquecedores para a nossa compreensão dos movimentos sociais na pós-transição.

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Sociedade civil e políticas públicas: atores e instituições no Brasil contemporâneo.

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Euzeneia Carlos; Osmany Porto de Oliveira e Wagner de Melo Romão (orgs.).

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2014

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1. ed. Chapecó: Argos Editora Universitária, 2014. 310p .

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Esta obra explora o processo de formação de políticas públicas a partir de uma abordagem que integra sociedade civil e Estado, focando na interação entre atores sociais e instituições no Brasil contemporâneo. A partir de abordagens dos estudos dos movimentos sociais, da análise de políticas públicas e das teorias da democracia, os autores abandonam o entendimento das relações entre sociedade civil e Estado como um evento pontual e efêmero, passando para uma perspectiva mais abrangente. O argumento central é de que as interações entre atores sociais e governos constituem um processo relativamente estável, que define as políticas públicas nos dias atuais.

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Participação Social na Gestão Pública: Olhares sobre as Esperiências de Vitória-ES.

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Bajonas Teixeira de Brito Junior e Marta Zorzal e Silva (orgs.).

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2009

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1. ed. São Paulo: ANNABLUME, v. 1. 284p .

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Este livro apresenta um panorama da Participação Social na Gestão Pública em Vitória. Traz olhares analíticos de vários autores que exploram diversas modalidades de participação social investigando se estas experiências estariam democratizando as relações entre o Estado e a Sociedade. Com este eixo mapeia e discute algumas das principais questões da agenda política contemporânea vinculadas aos desafios da teoria democrática neste limiar do século XXI 

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Quase 200: A imprensa na História Capixaba

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José Antônio Martinuzzo e Gabriela Zorzal.

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2008

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1. ed. Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo. v. 1. 134p .

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Controle social e justiça redistributiva no orçamento participativo.

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Euzeneia Carlos

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2007

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1. ed. Vitória/ES: EDUFES. v. 500. 230p .

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A Vale do Rio Doce na estratégia do desenvolvimentismo brasileiro.

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Marta Zorzal e Silva

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2004

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1ª. ed. Vitória: EDUFES - Editora da Universidade Federal do Espírito Santo, v. 1. 440p .

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O livro trata da trajetória de expansão da Companhia Vale do Rio Doce. Tem como temática a crise do Estado desenvolvimentista brasileiro e sua reforma, ocorrida a partir dos anos 90. Insere-se no bojo dos estudos que buscam explicitar os nexos existentes entre a expansão do segmento estatal da economia, a estrutura interna do Estado, o sistema político e a internacionalização do mercado no pós-guerra. Focaliza o papel exercido pela empresa, assim como a forma característica do modo de regulação entre a Vale e o Estado, desde sua criação como empresa estatal, em 1942, até sua privatização, em 1997.

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Espírito Santo: Estado, interesses e poder.

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Marta Zorzal e Silva

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1995

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1ª. ed. Vitória - ES: FCAA/UFES, v. 1. 498p .

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Universidade Federal do Espírito Santo

Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN)

Programa de Pós-Gradução em Ciências Sociais (PPGCS)

Núcleo Participação e Democracia (NUPAD)

Prédio Luisa da Silva Lopes, Sala 216. Av. Fernando Ferrari, 514, IC II, Sl. 21 Goiabeiras -Vitória- ES, Brasil - CEP 29075-910.

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