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ARTIGOS CIENTÍFICOS 2008

Autor (es): 

SANTOS NETO, E. T. ; ALVES, K.C.G. ; SILVA, M. Z. ; LIMA, R. C. D. .

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Título:

Políticas de Saúde Materna no Brasil: os nexos com indicadores de saúde materno-infantil.

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Revista/ Editora:

Saúde e Sociedade, v. 17, p. 107-119.

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Resumo:

Desde o início do processo de medicalização diversos esforços ocorreram para a perpetuação da força de trabalho. Uma das medidas para o exercício do controle estatal foi a institucionalização do parto. Com isso, o entendimento sobre os processos fisiológicos e patológicos referentes à gestante, ao parto e ao recém-nascido avançou nos campos científico e tecnológico, permitindo a intervenção médica para melhoria das condições de saúde materno-infantil. O presente estudo se propõe a identificar as principais legislações que fundamentaram a formulação e a execução de políticas públicas para a saúde materno-infantil no Brasil, a partir da década de 1980, além de estabelecer as relações dessas políticas com indicadores de mortalidade materna e neonatal, no período de 1996 a 2005. Uma pesquisa documental foi realizada para identificar as principais legislações aprovadas e políticas implementadas pelo Ministério da Saúde relacionadas à saúde materno-infantil; enquanto os dados referentes aos indicadores de saúde foram coletados nas bases de dados do SINASC e SIM e disponibilizados on-line. Concluiu-se que as políticas públicas geradas no seio da sociedade pelos movimentos sociais na década de 1980, apesar de seus limites, culminaram na consolidação de diversas leis e programas de saúde voltados à atenção materno-infantil e estas tiveram papel importante na organização dos sistemas e serviços de saúde, de modo a refletir na melhoria dos indicadores de mortalidade neonatal nos anos 1990 e 2000. Entretanto, a persistência dos elevados índices de mortalidade materna leva ao questionamento inevitável de que as políticas de gênero não têm conseguido êxito tão significativo.

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Autor (es): 

LIMA, R. C. D. ; MACIEL, E. L. N ; SARTI, T. D. ; SILVA, M. Z.

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Título:

A institucionalização da avaliação na atenção básica: alguns aspectos para a construção de práticas democráticas no contexto da ESF. UFES.

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Revista/ Editora:

Revista de Odontologia, v. 10, p. 65-71.

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Resumo:

A avaliação em saúde é fundamental para o processo de tomada de decisão em qualquer nível do sistema de saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços prestados à população. No intuito de incorporar a avaliação como prática cotidiana dos serviços de saúde, a institucionalização de políticas de avaliação em saúde vem se tornando corrente no Brasil. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é revisar o processo de institucionalização da avaliação na atenção básica brasileira e discutir suas potencialidades democráticas e participativas, abordando o potencial da avaliação em criar uma cultura participativa para a gestão dos serviços de saúde na procura de caminhos para a melhoria da atenção primária. Salienta a importância de se utilizar metodologias avaliativas de caráter participativo, deliberativo e formativo no contexto da atenção primária, o que pode contribuir para uma maior resiliência comunitária e autonomia dos indivíduos, bem como para melhores resultados em saúde na APS.

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Autor (es): 

CERQUEIRA, A. C. B.; SALES, C. M. M.; LIMA, R.; SILVA, M. Z. e; VIEIRA, R. C. A.; BRIOSCHI, A. P.; SILVA, S. F. M.-.; LIMA, L. H. M.; MIRANDA, A. E.; MACIEL, E. L. N.

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Título:

Completude do sistema de informação de agravos de notificação compulsória de gestante HIV Positivo entre 2001 e 2006 no Espírito Santo, Brasil.

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Revista/ Editora:

Revista de Odontologia, v. 10, p. 33-37.

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Resumo:

O objetivo foi analisar a completude dos campos das investigações da base de dados de gestante Vírus da Imunodeficiência Humana(HIV) positivo e criança exposta do Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN), no Espírito Santo, entre 2001 a 2006. Estudo descritivo, retrospectivo,  com  utilização  de  dados  secundários.  Para  avaliar  a  completude, foram utilizados os parâmetros: excelente (maior que 90%), regular (entre 70% e 89%) e ruim (abaixo de 70%). Calculou-se a média de completude de 34 variáveis, utilizando-se a base nacional do SINAN. As variáveis analisadas foram subdivididas em blocos: informação da notificação; informação da mãe; AIDS na gravidez; informação da criança; aleitamento; histórico da criança; dados laboratoriais e acompanhamento. As variáveis raça/cor e escolaridade apresentaram completude excelente no Estado. Dentre os fatores que contribuem para a redução da transmissão vertical do HIV, as variáveis evolução da gravidez, início da profilaxia no recém-nascido e aleitamento materno foram classificadas como regular, enquanto o aleitamento cruzado foi considerado ruim. As informações referentes à criança exposta ao vírus foram as que apresentaram menor grau de preenchimento. Conclui-se que dados relativos à prevenção da TV estão incompletos. A notificação, por ser realizada na maioria das vezes no período gestacional, apresenta falhas nas informações referentes à criança. Há necessidade de maiores esclarecimentos aos profissionais de saúde sobre a importância do preenchimento dos campos, para que seja possível traçar estratégias para prevenção e controle da TV no Espírito Santo.

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