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ARTIGOS CIENTÍFICOS 2013

Autor (es): 

MAGALHÃES, L.; MIGLIEVICH-RIBEIRO, A. ; CANEDO, V. A. .

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Título:

MACUNAÍMA: UM DISCURSO DE RESSIGNIFICAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL BRASILEIRA A LUZ DO PÓS-COLONIAL.

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Revista/ Editora:

Agenda Social (UENF), v. 6, p. 25-41.

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Resumo:

Este trabalho analisa um clássico da literatura nacional “Macunaíma”, de Mário de Andrade, de forma a pensar a ressignificação e reconstrução das identidades do homem/povo brasileiro. Para tanto, pretende-se trazer para a discussão os Estudos Pós-coloniais com ênfase à problematização da identidade por Stuart Hall,também ao “hibridismo” de Canclini e às discussões sobre “DissemiNação” de Homi Bhabha. As reflexões estão estruturadas em quatro sessões: a primeira trata da apresentação crítica de “Macunaíma”, em seguida, faz-se uma análise do “hibridismo” e das tensões e transformações do ideário do “homem brasileiro” e, na terceira sessão, discute-se a identidade como uma produção metafórica. Conclui-se os apontamentos das ideias de nação,frisando-se a cultura nacional como a “zona de instabilidade oculta” onde o povo vive, trabalha e habita. Assim,espera-se poder participar, nalguma medida, dos desafios epistemológicos que se colocam hoje ao pensamento social brasileiro como área de conhecimento consagrada na sociologia brasileira.

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Autor (es): 

MARQUES, Marcelo de S.; CALOTI, V. A.

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Título:

As Paneleiras de Goiabeiras e a Dinâmica da Cultura do Barro.

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Revista/ Editora:

SOCIOLOGIA (PORTO), v. 26, p. 163-185.

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Resumo:

O trabalho enfocará a dinâmica cultural das Paneleiras de Goiabeiras, Vitória – ES, Brasil, e suas conexões com as dimensões política e econômica, refletindo sobre esses atores sociais, como uma categoria profissional e enquanto produtores de um bem imaterial reconhecidos por agências consagradoras e a sua luta por reconhecimento socioeconômico – alinhada à lógica capitalista e à necessidade material com a qual se deparam. Constatou-se que a interpretação da dinâmica da Cultura do Barro não pode se restringir às análises isoladas das panelas, das Paneleiras ou do “local”, mas que sejam observadas conjuntamente enquanto “panela-Paneleiras-local”, bem como suas relações com o Governo Estadual, a Prefeitura Municipal, o IPHAN e com a esfera econômica.

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Autor (es): 

CASSARO, L. G.; MARQUES, Marcelo de S. ; ALMEIDA, M. L. ; SANTOS FILHO, V. J. 

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Título:

Desafios do trabalho escolar: um estudo de caso.

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Revista/ Editora:

Sinais (UFES), v. 1, p. 67-89.

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Resumo:

Inserindo-nos no debate acerca dos desafios do trabalho escolar, temos por objetivo refletir sobre o tema a partir de uma perspectiva democrática no desenvolvimento de ações conjuntas, envolvendo pedagogos, professores, comunidade e direção escolar, sobretudo no que diz respeito ao Projeto Político Pedagógico (PPP). Com isso em mente, realizamos um estudo de caso numa escola estadual de ensino fundamental e médio da rede pública de ensino, localizada no município de Vila Velha, Espírito Santo. O estudo apontou para a necessidade do trabalho escolar se constituir coletiva e democraticamente no dia a dia da escola na busca de uma nova perspectiva de escola e de ensino.

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Autor (es): 

Sipioni, Marcelo E. ; SILVA, M. Z.

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Título:

Reflexões e interpretações sobre a participação e a representação em conselhos gestores de políticas públicas.

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Revista/ Editora:

Revista de Sociologia e Política (Online), v. 46, p. 147-158.

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Resumo:

O presente ensaio debruça-se sobre a literatura recente acerca do tema da representação em conselhos gestores de políticas públicas. Várias são as análises feitas por diversos autores sobre a temática, porém, há necessidade de reflexão sobre a confluência que muitas destas ideias apresentam, de forma a contribuir para um consenso mínimo (obviamente não definitivo) sobre as possibilidades e os limites do exercício democrático em conselhos gestores, necessidade que este artigo objetiva responder, ao menos em parte. Para desenvolvermos esta análise, revisamos a literatura com vista a buscarmos autores de diversas áreas do conhecimento que de alguma forma tratam em seus trabalhos do tema da teoria democrática e da participação e representação, buscando observar contrapontos e convergências em suas ideias para posteriormente lançarmos questões minimamente consensuais sobre o tema. Os autores analisados deixam claro que os discursos que permeiam as questões relativas à participação e à representação têm como pano de fundo teorias democráticas distintas que durante quase todo o século passado conflitam em busca de hegemonia: democracia representativa e democracia participativa. Sendo assim, os ideais que alicerçam os conceitos aqui estudados são expressos de maneiras diferentes, de acordo com a teoria que a embasa. O fato é que participação e representação podem ser exercidos tanto em uma democracia representativa quanto em uma democracia participativa. Contudo, apresentam sentidos e práticas diferentes. Os conselhos gestores de políticas públicas são, por excelência, um local criado para o exercício da democracia participativa. Porém, ali é exercida participação indireta, via representação. Este conceito, por sua vez, é fortemente arraigado aos ideais da democracia representativa, levando à necessidade de se estabelecer diferenças entre representar (na democracia representativa) e representar (na democracia participativa), de forma que conselheiros representantes da sociedade civil nos conselhos gestores não repitam os equívocos da prática representativa parlamentar, sob o risco de conduzir a representação nestas instâncias participativas a um distanciamento que prejudicaria o exercício da democracia participativa em nosso país. Parece-nos evidente a importância de se estabelecer uma relação entre representantes e representados que os aproxime. Desta forma, temas como a prestação de contas e a própria forma de escolha do representante por sua entidade parecem exercer um protagonismo interessante para legitimar a representação e torná-la diferente da representação parlamentar. Apesar dos entraves observados para a efetivação de uma verdadeira democracia participativa, os conselhos gestores alimentam uma cultura política em transformação no Brasil, a cultura da participação, capaz de ocupar o lugar de nossa histórica cultura de submissão do povo ao poder das elites.

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Autor (es): 

SILVA, M. Z.

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Título:

Transformações urbanas sob os efeitos dos processos de globalização: os casos de Vitória-ES-Brasil e de Tete-Moçambique-África. 

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Revista/ Editora:

Revista Geografares, v. 14, p. 1-31.

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Resumo:

O artigo trata das mudanças econômicas e sociais e seus efeitos na reestruturação da espacialidade urbana em virtude de investimentos externos em escala global nos espaços locais. Focaliza esses processos nas economias periféricas dos países do eixo Sul-Sul, que estão sendo impactados de formas distintas pelos processos de globalização. Toma como referente empírico dois espaços locais, aparentemente, muito distintos e distantes no tempo e no espaço – Vitória-Espírito Santo-Brasil-América do Sul e Tete-Província de Tete-Moçambique-África – mas que guardam certa similaridade em termos de processos de mudanças em escala global.

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